Sempre gostei de mapas. Uma das coisas mais legais que tive na minha infância foi um álbum de figurinhas das bandeiras dos países, cujo verso era um imenso mapa mundi. Cada país vinha com dados sobre população, área, nome da capital e moeda. Era muito legal localizar o país no mapa, comparar com outros, tentar decorar as capitais, etc.
Outro mapa que eu achava muito legal investigar era da recém-adquirida enciclopédia mirador internacional. Havia um dos volumes, o atlas, contendo mapas físicos, políticos, populacionais etc. Eram mapas muito bonitos.
Uma das coisas que eu mais gostava de fazer era identificar estradas e caminhos que ligavam as principais cidades e cruzavam as fronteiras dos países. Particularmente me incomodava muito as fronteiras com linhas retas: não haveria montanhas ou rios nessas regiões? Quando viajava, eu sempre procurava pelas placas nas estradas “divisa da cidade X com a cidade Y”. Uau, aqui passa uma daquelas linhas. Havia um Guia 4 rodas na minha casa, muito antigo, mas também bem legal. Tinham uns ícones de posto de gasolina, restaurantes e hotéis parecidos com os do banco imobiliário.
Sempre gostei das aulas de geografia. Tenho um GPS no carro e acho muito divertido descobrir nomes de ruas e planejar rotas. E fiquei muito feliz quando, quase “sem perceber” minha pesquisa de mestrado foi direcionada para o estudo de mapas e mapeamentos.
Neste blog vocês vão encontrar diversos posts sobre esse assunto.
(Um post inspirado neste post: Mapping Maps.)